Estima-se que a cada 650 nascidos vivos um possui a doença e traço falciforme. A doença falciforme é uma patologia hereditária, que provoca a alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, o que dá origem ao nome.
Os sintomas da doença são: dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos, dores articulares, fadiga intensa, palidez e icterícia, atraso no crescimento, feridas nas pernas, tendência a infecções, cálculos biliares, problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais.
A principal forma de diagnosticar a doença é o “teste do pezinho”, realizado nos primeiros dias de vida da criança. A outra forma é o exame de sangue, e a eletroforese de hemoglobina. Ambos os métodos são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A utilização de medicamentos específicos, como ácido fólico e penicilina profilática, além de vacinas, estão entre as formas de tratamento mais adequadas e todas são disponibilizadas pelo SUS.
Na Bahia, pessoas com doença falciforme e seus familiares junto com profissionais de saúde, pesquisadores, gestores e estudantes, uniram-se para realizar ações educativas e de mobilização social com vistas a aumentar a consciência pública sobre a doença falciforme para eliminar o preconceito e estigmas associados à doença.